BRASIL / Ilha do Marajó (PA)
Caio Tristão
Caio Tristão
Atualizado em 16/09/19

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O que fazer | Onde ficar | O que comer | Quando ir | Como ir

Se você soubesse o que eu li sobre a Ilha do Marajó enquanto planejava a minha viagem ao Pará, teria desistido da visita. Com fontes atualizadas e confiáveis em mãos, entre posts e comentários, a blogosfera todinha me alertava sobre a situação do lugar: era melhor eu me prevenir para encarar uma despreparada infra turística e uma cidade com cara de pardieiro.

Embarquei preparadíssimo para o pior.

A primeira parte (a chegada) não foi mesmo muito simples. O barco desde Belém é chato e o transporte do atracador, em Camará, até Soure entediante: de micro-ônibus, no balancê das ruas esburacadas, fui chegar na pousada – me sentindo pra lá de mareado – umas 5 horas depois de sair da capital. Esperava gastar bem menos tempo.

Tudo bem, vai. Eu deveria saber.

Já na simpática pousadinha, o atendimento foi cortês e o check-in sem sofrimento. A internet estava fora do ar e só precisei de tempo para montar uma mochilinha de praia com óculos escuros e protetor solar.

Os primeiros passos pela cidade não me incomodaram. De fato, Soure está malcuidada e o calor parece espantar as pessoas das ruas. Também não se vê muito comércio, tampouco turistas circulando a pé. Tinha uns 20 minutos que eu andava em direção ao centro e ainda não tinha encontrado um ponto de moto-táxi sequer, o tal transporte coletivo da região…

Até que surgiu uma moto! Dei sinal. Ela parou. Pedi pro educado piloto chamar outra moto: Kelly vai em uma e eu na outra, expliquei. Levo os dois, aqui não tem problema – insistiu o rapaz. Nós três, numa mesma moto?! Ok, desafio aceito.

Foi ali, nestes segundos de negociação, que Nadir se tornara nosso companheiro-motorista-guia pelos próximos três dias no Marajó. Com ele, desvendamos as belezas mais aclamadas da ilha e colocamos sub judice a opinião de grande parte da blogosfera de viagem.

Alto lá, amigos! Que exagero todo foi esse? Marajó é paidégua!

O QUE FAZER

É preciso que você tenha claro que a Ilha do Marajó, com dezesseis municípios, é a maior ilha do Brasil, ocupando uma área quase do tamanho de todo o estado do Rio de Janeiro. Não é brincadeira! Por isso, não vá achando que dá para conhecer tudo numa visita de fim de semana.

E quem disse que você quer conhecer tudo?  A vantagem do Marajó é que 90% das suas atrações turísticas mais populares (praias e fazendas) estão concentradas nos arredores de Soure, a capital da ilha – sim, o Marajó tem capital; informal, mas tem.

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Soure é uma simpatia; uma vila pequenina de estilo próprio. A arquitetura das edificações mais preservadas destaca os traços da arte marajoara: desenhos geométricos e figuras de plantas e animais estampam a fachada de algumas casas.

Nas ruas sem (ou com pouco) calçamento quase não se vê movimento. Entre uma bicicleta e outra, é comum cruzar a pista com crianças andando sozinhas e búfalos caminhando lentamente.

Aliás, são esses animalzões os mais famosos ocupantes do Marajó.

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Diz a lenda que os búfalos desembarcaram na ilha no início do século passado. Um navio carregado que ia para as Guianas teria naufragado próximo ao Marajó; os búfalos, que são exímios nadadores, chegaram facilmente em terra firme e logo se adaptaram aos alagados da região. Hoje, quase 1 milhão destes animais vivem no arquipélago e sustentam a economia local.

Em Soure…

O meio de transporte oficial é o moto-táxi. Fica muito cômodo conhecer a região de carro, caso você venha motorizado desde Belém, mas não faça disso uma obrigação. Confirmo que você não precisa de carro para passear em Belém, e também não precisa estar de carro em Soure.

De novo: de carro no Marajó é melhor? É. É mandatório? Não. Eu mesmo estive sem carro. E não fez falta.

Moto-táxi. Dá até para encontrar moto-táxis na rua, mas é melhor você solicitar que a sua pousada peça um. Os preços são combinados por trecho – ou pela quantidade de gente!  Na moto do Nadir, andou ele, eu e a Kelly – e nem vem você com este papinho de ilegalidade; eu vi uma família inteira, de 5 integrantes (!), numa boa em cima de uma moto.

Os valores são módicos e você pode combinar que o mototaxista te espere ou te busque num horário acordado – não confie que seu telefone celular vai funcionar o tempo todo para chamar alguém. Acredite no acordo, é tranquilo.

Outra boa alternativa, para quem tem mais tempo e disposição com o calor, é alugar uma bicicleta para circular pela cidade. Se informe na pousada e reserve sua magrela por diárias de uso.

Os passeios

O papo mais comum que rola em Soure é de visitar o Curtume Marajó, onde são fabricados acessórios a partir do couro do búfalo – tem umas sandálias, bolsas e cintos. É legal, mas não é nada demais.

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Outro passeio indicado na cidade é conhecer a arte marajoara – tão divulgada em Belém. Ali no centro, na terceira rua, você precisa conhecer o fascinante trabalho do Carlos Amaral (o ceramista que mantem vivo e forte as tradições das técnicas marajoaras). No casebre simples, decorado por recortes de jornal e fotos com famosos, Amaral e sua esposa contam detalhes das técnicas milenares e mitos de cada obra enquanto produz uma peça em argila ao vivo no torno manual. Achei demais!

Dali, vale a pena visitar o atelier do coletivo artístico Arte Mangue Marajó. No espaço é possível conhecer um pouco mais sobre a produção da arte marajoara e se encantar com as obras que estão à venda na lojinha.

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O ceramista Carlos Amaral

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Arte Mangue Marajó

As Praias

Aaaaaah, as praias do Marajó! Nem sei por onde começar.  De cara, é preciso que você coloque três visitas mandatórias no seu roteiro.

Barra Velha: é a praia mais perto do centro de Soure (a 3 Km de distância). Para chegar é preciso atravessar uma pontezinha sobre o manguezal – os carros ficam num estacionamento. A vegetação é exuberante – com as raízes das árvores expostas na areia – e a praia muito agradável; tive a percepção de que, pelo tamanho da infraestrutura turística, o lugar não é muito frequentado. Fiquei na Barraca do Jorge, última do canto direito de quem olha para o mar: cerveja gelada, petiscos frescos e atendimento muito carinhoso. Assino embaixo.

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ilha-do-marajo-praia-barra-velha-raizesSimplesmente s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l!

Arauna: é conhecida pela vegetação de palmeiras. Está também próxima do centro (cerca de 4 Km) e tem atividade muito modesta (recomendo levar suas bebidas e acepipes). É muito bem cotada, mas não tive tempo de conhecer.

Pesqueiro: localizada a 20 minutos de moto, uns 12 Km. Possui uma extensa faixa de areia e um delicioso mar de água salobra. Os quiosques são grandes e possuem mesas e serviço completo – a Praia do Pesqueiro é a mais badalada do Marajó e com a melhor infra. Sem qualquer movimento num sábado de agosto, eu curti o lugar praticamente sozinho e fiquei apaixonado! É visita obrigatória.

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Numa caminhada rápida é possível encontrar um lindo igarapé que deságua no mar.

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Dicas úteis

  • Para visitar as praias, faça como todo mundo: vá de moto-táxi! (se você gosta de praia, combine tempo o suficiente com o motorista para não ter que ir embora antes da hora)
  • O papo das arraias é real (e sério!). Não existe um nativo sequer que não conte uma história ou que já não tenha tomado uma ferroada de arraia ao entrar na água. É bom se informar sobre a época e horário que elas mais se proliferam, mas mesmo assim sempre entre no mar arrastando o pé – e nunca em passos, ‘pisando’ no chão. Não custa o cuidado.
  • O caranguejo uçá cozido (tradicional no ES, MA e SE) é também prato típico do litoral marajoara. Lá, a iguaria leva o nome de caranguejo toc-toc; peça o seu!
  • Dinheiro sempre. As barracas não aceitam cartão.

As Fazendas

A maioria das pessoas embarca para o Marajó em busca das belíssimas praias que a ilha oferece – e, cá entre nós, é um motivo pra lá de convincente. Mas, na boa, pra mim, o que faz do Marajó um dos destinos mais exóticos deste Brasilzão são os encantos das suas fazendas e a natureza delicada. Observar os animais soltos, as revoadas das lindas garças e guarás (aqueles pássaros vermelhos), os alagados com capivaras e jacarés, as criações de búfalos… é o must do must!

Duas fazendas oferecem os melhores passeios.

Fazenda Bom Jesus: é uma típica fazenda marajoara. Desde quando a caminhonete te busca na pousada, a simpatia da proprietária Dona Eliana faz você se sentir como um convidado da casa.

Sete Km depois, logo na entrada, a propriedade impressiona: trata-se de um lugar gigantesco, com um visual impressionante. O carro percorre uma estradinha por entre enormes alagados e vegetação típica, inúmeros búfalos e pássaros. Você pode fazer uma parada rápida no curral dos búfalos para montar e fotografar os animais de perto. Mande meu abraço carinhoso para o Brinquedo!

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Até a sede, continuamos no carro curtindo o visual maravilhoso. Ao chegar, um funcionário da fazenda nos acompanhou para uma trilha leve de aproximadamente 1 hora. A caminhada é agradável e a garantia de que veríamos vários bichos foi cumprida (macacos, pássaros, capivaras, jacarés, etc). É bonito demais!

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Na volta, Dona Eliana já nos esperava com uma mesa farta e linda. Um típico café da tarde com produtos da região e os laticínios à base de leite de búfalo.

ilha-do-marajo-fazenda-bom-jesus-comidasPão de queijo, muçarela de búfala, iogurte, doce de leite, broa, cupuaçu, suco de taperebá

Um papo agradável se manteve até o início do pôr-do-sol quando começa a revoada dos guarás. É um espetáculo tão incrível que não há uma foto sequer capaz de reproduzir o que se vê.

Até a volta para a pousada você se sente renovado com tanta natureza. O tour começa às 15:00hs e termina pelas 19:00hs. O preço é de R$ 85 por pessoa, com o lanchinho incluído. Recomendo.

Fazenda São Jerônimo: é o passeio turístico pacotão do Marajó. Em duas horas você faz uma pequenina caminhada pela mata, desce de canoa um igarapé até chegar a Praia do Goiabal, atravessa uma trilha suspensa num manguezal de raízes aéreas, e realizada o último trecho montado em búfalo.

Para quem quer montar um búfalo de qualquer jeito, a Fazenda São Jerônimo é a melhor opção. Custa R$ 70 por pessoa e tem site com informações (AQUI).

Ah, um pit stop que vale a pena (peça ao seu mototaxista na volta da Praia do Pesqueiro), mas que não chega a ser assim uma fazeeeenda, é na Mironga, uma pequena produção de queijos. Os queijos supertípicos do Marajó têm um parentesco mais próximo ao requeijão – são cremosos – e um sabor amanteigado delicioso. Você não pode sair da ilha sem levar um pacotinho pra casa.

ONDE FICAR

É jogo rápido. Como eu já falei, fique em Soure. Ponto.

A cidade ao lado Salvaterra até tem uma opção de hospedagem relevante, a Pousada dos Guarás, mas tudo de melhor do Marajó está nas cercanias de Soure.

Dito isso, apenas dois lugares merecem sua consideração: o bonitinho hotel Casarão da Amazônia e a esperta pousada O Canto do Francês (minha escolha). As duas opções estão no Booking.com e também fazem a reserva do transfer desde o porto de Camará. Marajó é simples assim.

O QUE COMER

Ainda que Belém tenha hoje o maior apelo gastronômico do país – e vá te cativar a cada mordida –, é impressionante constatar que ali pertinho, do outro lado da baía do Guajará, existe mais um tanto de novidades e iguarias para serem experimentadas. Ah, este estado do Pará!

O carro-chefe e símbolo do Marajó é o filé de búfalo com queijo. A carne de búfalo é bem saborosa, magra e bem molinha; o queijo do Marajó vem por cima, derretido. Digamos assim que se trata de uma versão exótica do brasileiríssimo arroz, feijão e bife.

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No Pará, a comida vem sempre acompanhada de molho de pimenta com tucupi

Os filés mais bem-feitos estão no restaurante Solar do Bola, que é uma boa opção de restaurante para qualquer refeição. Também considere o Ilha Bela, na orla.

Na praia, além da variedade de peixes, o caranguejo toc-toc é quem manda.

Para quem tem estômago (muito) forte, é mandatório provar o caldo de turu. Trata-se de um verme, digo, um molusco que vive dentro dos galhos dos mangues – o alimento é popular entre pescadores da região. Quando cozido com coentro, cebola e sal, o turu solta um caldo azulado e, dizem, afrodisíaco. Eu provei.

ilha-do-marajo-caldo-turuProvei. Não comi tudo 

O queijo do Marajó cai bem como petisco nos bares ou nas praias e as fantásticas tapiocas paraenses (mais fofinhas), feitas na manteiga, também são uma ótima pedida.

Para os conservadores, o hotel Casarão da Amazônia tem uma recomendada pizza – que não experimentei.

QUANDO IR

A maneira mais comum de chegar à Ilha de Marajó é de barco desde Belém. A viagem leva aproximadamente 3 horas e possui dois pontos de saída na capital paraense.

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Terminal Hidroviário de Belém: coladinho na Estação das Docas, esta é a opção para quem está sem veículo. As saídas são diárias às 6:00hs e 15:00hs – no domingo às 14:30hs. No sentido contrário (para Belém) os barcos desembarcam às 6:30hs e 15:00hs, com saídas apenas às 15:00hs aos domingos.

Porto de Icoaraci: é a opção para quem está embarcando de carro para o Marajó; o porto fica a 20 Km do centro da capital. A companhia Henvil é responsável pelo trajeto.

Dicas:

  • Compre sua passagem com pelo menos 2 dias de antecedência (os barcos costumam lotar).
  • A viagem é monótona, então opte pela classe VIP (poltronas mais confortáveis e ambiente com ar condicionado). A diferença de preço é ínfima.
  • A chegada acontece no Porto de Camará, distante 32 Km do centro de Soure. O trajeto é realizado por micro-ônibus e incluindo a travessia do rio entre Salvaterra e Soure demora mais de 1 hora. Não dê bobeira e deixe seu transfer de ida e volta reservado com o Edgar (91 99634-0722 / 99378-7711) – ele vai te deixar e buscar na porta da sua pousada.
  • Para garantir, programe que você estará em Soure apenas 5 horas depois de deixar Belém.

Para quem tá com din din sobrando, vale fretar um avião monomotor. A viagem desde o aeroporto de Belém até a pista de Soure não dura mais do que 25 minutos e certamente tem um visual incrível. As empresas de táxi aéreo são: Brabo (91 3233-4884), Leopoldo (91 3233-1707) e Soure (91 3233-4986).

COMO IR

Escolher a data certa para visitar o Marajó, e todo o norte do Brasil, é fator decisivo para garantir uma boa viagem. A região é totalmente influenciada pelos ciclos das chuvas, que atrapalham os passeios e mudam todo o visual da região.

Chuva e calor estão garantidos sempre, mas têm seus momentos de maior destaque.

Entre fevereiro e junho o clima é mais ameno, mas chove muito. Muito mesmo. O tempo todo. A chuva alaga vários pontos de travessia e atrapalha visitas às praias e fazendas. Evite esta época.

Julho é o pico – o mês mais procurado por turistas. A temperatura está agradável e as chuvas já diminuíram bastante. De agosto até janeiro o tempo se mantem mais firme, mas os termômetros disparam e podem chegar a 40 graus.

Eu visitei a ilha numa segunda quinzena de agosto. Resumo: tempo firme, calor na medida certa, zero chuva, fazendas com campos tinindo em verde, praias excelentes, cerveja gelada.

Tá esperando o quê!?

23 Comentários

  1. denise fioravante EM 4/01/2017

    não foi citada a fazenda são jeronimo com passeios no mangue, canoa, trilha com búfalo ou a pe que sai em uma praia particular maravilhosa. Ou cavalgar pela praia também. Vale entrar no site da fazenda e ver as maravilhas que oferece,. Estive lá e recomendo os passeios, preço acessível e imperdível.

    • Caio Tristão
      Caio Tristão EM 5/01/2017

      Oi Denise! Tudo bem?

      Acho que você não viu, mas claro que a Fazenda São Jerônimo está no texto (olha ali, logo acima de Onde Ficar)! Eu também adoro essa dica. Um abraço!

      • denise EM 6/01/2017

        Bom dia . Nao consta fazenda são jeronimo em onde ficar. Mas tudo bem, era só uma dica. grata

    • Paulo Mello EM 24/07/2017

      Caio, todas as dúvidas que eu tinha você tirou, já viajei com você através das palavras. Chego em Belém dia 04/08/17 e em Soure 05/08/17 para desbravar o local atraves de suas dicas. Viajo desde 1999 e desde 2010 deixei de viajar com pacotes, guias ou agências, tudo faço por conta, foi a melhor coisa da minha vida. Abraços.

      • Caio Tristão
        Caio Tristão EM 25/07/2017

        Oi Paulo! Tudo bem?

        Que bacana. Espero que faça uma excelente viagem. E depois volte aqui para compartilhar sua experiência com a gente. Abraços.

  2. Tiago Borges EM 31/05/2017

    Caião… vou copiar seu roteiro inteiro, heim?! huashuhsuah… e depois quero saber dos outros rolês que você deu na região. Tava afim de dar um pulo lá esse ano.
    Quando a gente se encontrar vc me passa as dicas. Abrax!

    • Caio Tristão
      Caio Tristão EM 1/06/2017

      HAHAHAHA! Manda brasa, Tiagão.

      Você tá planejando uma viagem ao Pará? É sensacional! Só não esquece de colocar Alter do Chão no seu roteiro. Abraços!

  3. isis EM 31/07/2017

    A passagem de volta pra Belém se compra em Belém mesmo ou lá no Marajó? E se for pra comprar no Marajó tem que comprar assim que chegar na ilha?

    • Caio Tristão
      Caio Tristão EM 31/07/2017

      Oi Isis! Tudo bem?

      Você pode comprar as passagens de ida e volta ainda em Belém; no Terminal Hidroviário de Belém ou no Porto de Icoaraci (se estiver de carro). Também é possível comprar no atracador, em Camará – algo que eu certamente recomendaria fazer assim que chegasse na ilha.

      Lembre-se de comprar seus bilhetes com pelo menos dois dias de antecedência, porque os barcos costumam lotar.

      Boa viagem!

      • isis EM 31/07/2017

        obrigada!! 🙂 🙂 🙂

  4. Edna Rodrigues EM 6/08/2017

    Oiê, temos uma página de viagens também e chegamos em Belém dia 09/08/17 vamos ficar até dia 18/08. O preço dos artesanatos costuma ser muito caro?

    • Caio Tristão
      Caio Tristão EM 11/08/2017

      Oi Edna! Tudo bem?

      Já viajaram? Hehehehe. Olha, os preços dos artesanatos variam bastante, entre o que você pode encontrar em Soure (na Ilha do Marajó) e em Icoaraci (em Belém), que é um super-pólo da arte marajoara. Vale muito a pena, nem que seja apenas para visitar!

      Aproveite e depois me conte como foi!

    • maura EM 27/02/2018

      Poderia passar sua pagina de viagem .. apesar que embarco em 08/2018 vai servir para algumas dicas.. obrigada

  5. Fernanda Santos EM 18/04/2018

    Boa noite Caio! muito obrigada pelas sugestões, foram bem importantes para mim. No entanto, gostaria de saber se há possibilidades de realizar um bate – volta, Centro de Belém – Marajó, Marajó – Belém no mesmo dia. Marquei de viajar no inicio de julho e ficarei em Belém no período de 4 dias. Obrigada!

    Fernanda Santos

  6. Tania Saintive EM 19/03/2019

    Prezado Caio,

    Gostei bastante das suas dicas sobre Soure. Você tem um estilo de escrita que flui bem e com informações objetivas, tornando a leitura agradável.
    Gostaria no entanto de fazer uma correção gramatical no texto:
    A praia de Pesqueiro não fica “há” 20 minutos de moto e sim: a 20 min. de moto. Distâncias se descrevem assim e não cabe o verbo haver nesses casos. Citando mais dois exemplos: a farmácia fica a 100 m. da escola, a cidade de São Paulo fica a 400 km da cidade do Rio de Janeiro.
    Fica a dica!
    Abraço

    • Caio Tristão
      Caio Tristão EM 16/09/2019

      Oi Tania! Tudo bem?

      Você está certa… correção feita. Abraços.

  7. Juliano Silva EM 29/07/2019

    Boa tarde.. estou totalmente perdido.. chegarei em Belém dia 13/08 ao meio dia e gostaria de saber se tem balsa para ir pra Soure no periodo da tarde..vou diretamente pra ilha do marajo..Alguem tem algum telefone que eu possa entrar em contato para comprar passagens ou tirar dúvida.Obrigado pessoal

  8. Miguel Ângelo EM 12/08/2019

    Nunca fui lá. Mas estou sabendo que agora tem lancha cuja viagem dura cerca de uma hora e meia.

    Fonte: https://casamarajo.wixsite.com/alugueldetemporada/como-chegar

    • Caio Tristão
      Caio Tristão EM 16/09/2019

      Oi Miguel! Tudo bem?

      Legal! Obrigado pela dica. Vamos ver se alguém aqui nos ajuda a trazer essa informação atualizada. Abraços.

  9. silvia EM 3/10/2019

    Oi, Caio. Estou indo em novembro para Ilha de Marajó. Estou querendo ir sem carro mesmo. Vc diz que moto-taxi é o melhor jeito de se deslocar por lá. Diz tb que os preços são módicos. Pode dar exemplo do quanto pagou para ir às praias?

    • Caio Tristão
      Caio Tristão EM 16/10/2019

      Oi Silvia! Tudo bem?

      Olha, não me lembro exatamente dos valores, mas arrisco que você não pagará mais do que R$ 10 por trecho para ir às praias de moto-táxi. Boa viagem!

  10. pedro EM 30/11/2019

    não existe “sem sotaque”, o que existe é pensamento colonizado que considera qualquer coisa ao sul da bahia sotaque neutro

  11. André Barbas EM 21/12/2019

    Obrigado pelas descrições! pura utilidade pública! muito bom!

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