Paris tenta voltar a normalidade… Mas você não precisa se arriscar

Caio Tristão
Caio Tristão
Atualizado em 24/02/16

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Depois dos ataques desmedidos, atrozes e absurdamente covardes que Paris sofreu na última sexta-feira, 13 de novembro, todo mundo anda receoso nas capitais europeias.

Fiz contato com amigos franceses – um deles, coincidentemente, estava no Stade de France assistindo a partida de futebol que foi alvo do terrorismo – e todos estão acanhados em voltar a vida regular. No grupo do whatsapp que tenho com uma outra leva de amigos que viveram comigo na Europa, recebi notícias assustadoras do ambiente que se encontra as principais cidades da Alemanha e Itália. O clima é dominado por tensão e medo.

Paris, em especial, tenta voltar a normalidade nas atrações turísticas. Os sites da Torre Eiffel e do Museu do Louvre já garantem o funcionamento desde segunda (16). O Castelo de Versalhes reabriu terça (17) e a Disneyland Paris só voltou a receber visitantes hoje, 19 de novembro.

De acordo com o estudo realizado pela Mastercard, Paris é a terceira cidade mais visitada por turistas no mundo, dando boas-vindas a mais de 16 milhões de viajantes internacionais todos os anos – a França encabeça a lista quando o filtro é por países: foram quase 90 milhões de visitantes em 2014.

O foco agora é não deixar que as pessoas desistam da cidade luz – ceder ao pânico é uma renúncia, o principal objetivo de assassinos e terroristas.

Entretanto, é bom saber que se você não estiver se sentindo confortável, não é preciso forçar a barra. Muita gente com passagem marcada para a capital francesa está acuada e tem desistido das férias, por isso é bom se informar sobre os seus direitos.

As companhias Air France e TAM, que operam rotas do Brasil para Paris, estão permitindo remarcação de passagens sem custo aos clientes. As regras valem para voos com datas até o dia 22, na TAM, e até o dia 30 deste mês, na Air France. É bom reforçar que se você não estiver se sentindo seguro em viajar deve procurar as companhias aéreas e operadoras imediatamente para reprogramação.

Por aqui, a gente continua na torcida para que a vida normal em toda a Europa se restabeleça. E mais: que saibamos, de verdade, que um mundo livre, multi-cultural e multi-étnico é melhor e possível.

#prayforparis

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