Vai começar a babação, hein. Segura!
Vou te confessar que eu vim para Alter do Chão tomado por (muitas) expectativas. Minha irmã tinha passado uma temporada por aqui 4 ou 5 anos atrás e desde que voltou para casa ela sempre acha um espacinho para recordar as maravilhas da região. Alter também tem ganhado popularidade pelo Brasil e o título de caribe amazônico me encafufava à beça. Aí, para enaltecer ainda mais o lugar, eis que ano passado o jornal britânico The Guardian encabeça Alter do Chão no topo da lista de uma publicação das 10 praias top do Brasil. Era demais! Nada me surpreenderia…
Aaaah, quanto engano!
Alter do Chão é um paraíso! Uma maravilha! Uma joia rara! É um cristal encravado no meio da Amazônia, e de cor azul clara.
Agora, no final de Agosto, o rio Tapajós já baixou bastante e várias praias já dão o ar da graça, mas também muitas outras permanecem submersas e aí Alter do Chão se transforma numa experiência amazônica completa: praia, encontro de rios, igapós alagados, igarapés navegáveis. É lindo demais demais demais!
A Ilha do Amor é na verdade um banco de areia de frente ao centrinho da cidade e que emerge nesta época do ano – fazendo uma praia pra lá de gostosa. Nos arredores, tantas outras belezas estão disponíveis (Lago Verde, Floresta Encantada, Pindobal, Ponta do Cururu, Canal do Jari, etc, etc).
Ainda deu para fechar a noite jantando no jardim da Dona Betânia, no bistrôzinho Siriá que serve uma comida vegetariana impecável.
Vai rolar uma página completa com todos os detalhes; vou dar por encerrado a série Na Estrada. Por ora, me deixe aqui curtindo essa vida ruim demais.
Alter do Chão, meu sincero muito obrigado!