Que rufem os tambores: o primeiro post!

Quando a ideia do blog veio a minha cabeça, fiquei incrivelmente preocupado se algum dia viajaria apenas para fazer campo e montar o serviço (termo utilizado na comunicação social com o objetivo de esmiuçar informações práticas, como locais, preços e horários, para os leitores). Sou trabalhador comum e tenho dias contadíssimos para viajar por ano. Jamais desperdiçaria meus valiosos momentos de férias – onde encarno o turista profissional – coletando dados e colocando tudo no computador, entregando de bandeja o que vivi para todo mundo. Egoísta, consumi (e consumo) adoidado relatos na internet sobre viagens e nunca pensei em retribuir de alguma forma.

Foi naturalmente que comecei a anotar e guardar detalhes das cidades mais bacanas que estive. Nada de diário. Mas se um café é bom, anoto o nome da lanchonete. Se o parque me surpreende, marco no mapa e guardo o souvenir para me recordar da estação de metrô mais próxima. Se bato-boca em nenhum idioma com um garçom chinês, após digerir um hot dog horroroso, porque ele não me devolveu o troco corretamente, jamais me esqueço disso. É assim que crio meu banco de dados próprio onde posso minerar o conteúdo para minha próxima viagem ou para qualquer próximo viajante.

Imagino que o blog não vá mudar meu modo de viajar. Não buscarei serviço, mas continuarei apenas desfrutando das recomendações que leio e descobrindo novas opções em cima das experiências que despretensiosamente acontecem. Além do mais, tem MUITA gente top na internet prestando serviço de viagem de altíssima qualidade. Não faz sentido eu, peixe pequeno, querer mergulhar neste mar de tubarões do mundo do turismo – eles, para mim, são também fontes onde inicio minha busca por dicas.

Em suma, o que você encontrará por aqui é uma coleta de tudo que vi, conheci e aprendi viajando por aí. Claro que quero que você confie na minha dica, mas jamais serei sua estrela guia. A ideia do Vou Sem Guia é fomentar o desejo de embarcar para qualquer lugar por conta própria, usando e abusando deste mundaréu de ofertas online a seu favor. Quero te ajudar ainda mais a acreditar que é facílimo turistar mundo afora organizando tudo sozinho, sem guia.

(Pausa para um lembrete importante. Você não vai se deparar com relatos fantásticos. Não sei escrever direito! Sou engenheiro e olhar para o teclado e um documento Word em branco, para mim, é um estorvo).

Por último, já peço desculpas pela quantidade absurda de páginas onde encontrará apenas um “Em Breve”. Não estou resistindo e preciso tirar isso do papel. O projeto deste site existe há quase meia década, tomou forma apenas no ano passado e tem sido um prazer, nada fácil, produzir todo este conteúdo. O Vou Sem Guia vai ganhar volume ao longo das próximas semanas, meses, anos e continuarei viajando e contando as minhas histórias.

Neste começo, além das dicas para se dar bem em qualquer viagem, que você pode encontrar no menu verde no topo e no Meu Próprio Guia, o site nasce com 4 super páginas: Hong Kong, Uruguai, Holanda e Dubai.

Estou muito, mas muito feliz mesmo em, neste instante, apertar o ENTER e colocar tudo no ar.

Espero que você esteja sempre por aqui…

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